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Tratamento da insônia

Nas páginas do romance Cem Anos de Solidão, a insônia é tratada pelo escritor Gabriel García Márquez como uma peste que acomete a mítica cidade de Macondo. Exageros à parte, o colombiano buscou inspiração em efeitos reais da insônia, muitas vezes subestimados. No livro, o mal ganha proporções epidêmicas e evolui para uma manifestação mais crítica: o esquecimento. “Queria dizer que quando o doente se acostumava ao seu estado de vigília, começava a apagar-se da sua memória as lembranças da infância, em seguida o nome e as noções das coisas, e por último a identidade das pessoas e ainda a consciência do próprio ser, até se afundar numa espécie de idiotice sem passado”, explica o narrador.


A verdadeira insônia não leva a esse grau de amnésia. Mas os danos na vida real podem ser mais severos do que os da insônia fictícia. Muitas vítimas recorrem a estimulantes para enfrentar o cansaço decorrente de uma noite maldormida e dar conta da profusão de compromissos diários. Mas as horas a mais de vigília têm um preço: a saúde física e mental do insone.


“A população com o transtorno de insônia tem todos os riscos possíveis e imagináveis mais elevados do que a população geral”, ressalta o neurofisiologista Flávio Alóe, do Centro de Estudos do Sono do Hospital das Clínicas de São Paulo. “O desfecho de um caso de insônia é a transformação desse transtorno em alguma coisa mais grave”. Segundo o neurofisiologista, entre 20% e 30% dos casos deságuam na depressão. “A insônia é um precursor”, explica.


Além disso, quando não dormimos, o cérebro não consolida as informações recebidas ao longo do dia, o que acaba refletindo em alterações de memória e das capacidades cognitivas, como aprendizado, raciocínio e pensamento. Também cresce o risco de problemas como diabetes e até câncer.


As origens da insônia

De acordo com o Instituto do Sono, ligado à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), “a insônia é a ponta de um enorme iceberg” e deve ser analisada sob três aspectos: físico, psicológico e social. Ou seja, não se pode culpar unicamente as situações de ansiedade e stress pelas noites maldormidas. Muitas vezes, a raiz do problema está escondida onde só um médico pode encontrar.


Entre as possíveis causas da insônia, estão doenças físicas, uso de medicamentos e até distúrbios hormonais. Doenças psiquiátricas e neurológicas como depressão, Parkinson, esquizofrenia, derrames cerebrais e Alzheimer também podem trazer dificuldades. Nesses casos, a ajuda especializada é fundamental. O coordenador do Instituto do Sono da Unifesp, Sérgio Tufik, acrescenta ainda outro elemento causador da insônia: o medo. “Medo, na natureza, é exatamente o contrário do sono: só dorme quem está tranqüilo, quem não vai ser atacado”, afirma.


Como se não bastassem esses fatores involuntários, pioramos ainda mais nossa qualidade de sono – ou até mesmo desencadeamos a insônia – com hábitos errados que adquirimos no dia-a-dia. Falta de rotina para dormir, ambiente inadequado e ingestão de bebidas alcoólicas são alguns erros comuns. “Antigamente, tudo era mais fácil. Hoje, com a luz artificial, TV e internet, mudou o nosso comportamento”, explica Tufik. E é nessas situações que a nossa ação pode ser mais eficaz. Confira as recomendações de especialistas para uma boa noite de sono.


O ambiente – A qualidade do sono depende em grande medida do ambiente em que se repousa. Por isso, características básicas como barulho, calor ou claridade excessivos devem ser levadas em conta. “Fisicamente, o ambiente tem que estar acondicionado apropriadamente, daí os cuidados com luz, temperatura e ruído”, orienta o neurolofisiologista Flávio Alóe, do Centro de Estudos do Sono do Hospital das Clínicas de São Paulo.

O médico lembra ainda que o sono é influenciado pelo ambiente “de uma forma perceptível e imperceptível”. “Em outras palavras, você pode achar que está dormindo bem em um lugar barulhento ou em um lugar não ideal e não perceber o problema”, explica. Ou seja, deve-se manter o quarto nas condições ideais sempre: escurecido, fresco e silencioso.


Para isso, é indicada a instalação de cortinas que realmente isolem o ambiente da claridade externa. Outra dica: desligue a TV, pois a luz da telinha prejudica a secreção da melotonina, hormônio que induz o sono e só é produzido no escuro. Outra alternativa é aderir a máscaras para dormir. Contra o barulho, a saída são os tampões de ouvido. Quanto à temperatura, alguns condicionadores de ar possuem a função sleep, que ajustam a temperatura durante a noite.

Tratamento do sono


Dormir uma noite no laboratório monitorado por todo tempo

O que é uma Polissonografia?


O Laboratório
O laboratório do sono localiza-se geralmente em hospital ou clínica. Pode estar ligado a uma clínica de distúrbios do sono ou a serviços com interesses específicos, como pneumologia, neurologia, psiquiatria e otorrinolaringologia. O ambiente e os quartos são mobiliados de modo a manter a aparência e o conforto de uma residência normal ou um hotel.

Equipamentos e Técnicas
Os equipamentos e as técnicas da polissonografia variam entre os serviços. Configura-se o número de canais e as variáveis medidas de acordo com a suspeita diagnóstica de cada paciente Como regra, registram-se dois canais do eletroencefalograma de uma área central do cérebro. Registra-se o eletrooculograma em dois canais para confirmar os movimentos dos olhos. Em outro canal, registra-se o eletromiograma para saber o tono muscular, o grau de relaxamento ou tensão. Elétrodos colocados nas pernas detectam movimentos periódicos dos membros.

Registro da Respiração
O pneumotacógrafo seria o instrumento ideal não fosse pela necessidade de o paciente usar uma máscara facial. Uma cânula nasal descartável de uso hospitalar - também conhecida como "óculos nasal" -, ligada a um transdutor de pressão, substitui o pneumotacógrafo. O sistema fornece uma medida semiquantitativa de fluxo, o que permite reconhecer apnéias e padrões de limitação do fluxo aéreo. A correlação com a medida de um pneumotacógrafo é 0,74. O pletismógrafo respiratório de indutância, também conhecido por seu nome comercial de Respitrace ou RIP, é o método mais usado em trabalhos de fisiologia respiratória durante o sono. Consiste de uma bobina de fios presos a uma faixa de tecido elástico que envolve a circunferência do tórax e do abdome. Os oxímetros são indispensáveis para medir a saturação de oxigênio arterial.

O laudo da polissonografia
Informações sobre o sono que devem estar no laudo da polissonografia
• horário de início;
• horário de término;
• tempo total no leito;
• tempo total dormindo
• tempo total acordado
• eficiência do sono
• latência ao estágio 1
• latência ao estágio 2
• latência ao sono REM.
• trocas de estágio
• movimentos corpóreos.
• despertares de mais de cinco minutos
• tempo de sono
• duração e percentagem de estágio vigília;
• duração e percentagem de estágio 1;
• duração e percentagem de estágio 2;
• duração e percentagem de estágio de sono de ondas lentas;
• duração e percentagem de estágio REM.

Análise da respiração
o número e duração das apnéias centrais; o número e
• duração das apnéias obstrutivas;
• número e duração das apnéias mistas;
• número e duração das apnéias e hipopnéias;
• número total das apnéias e hipopnéias;
• índice de apnéias;
• índice de apnéias e hipopnéias (número de eventos dividido pelo tempo em horas);
• tempo total em apnéia;
• saturação máxima, média e mínima do oxigênio no sangue arterial.

Métodos simplificados para diagnóstico de apnéis do sono
Oximetria
Alguns oxímetros armazenam em sua memória, durante a noite, medidas que podem ser posteriormente analisadas em um computador e servir como um exame de triagem para detectar pacientes com síndrome das apnéias obstrutivas do sono.

Polissonografia portátil Monitores especiais miniaturizados são capazes de detectar múltiplas variáveis respiratórias durante uma noite e armazená-las em sua memória. Além de oximetria e freqüência de pulso podem medir: fluxo aéreo por termistor, som respiratório e ronco captados por microfone, posição do corpo, movimentos do corpo e respiratórios. Algumas indústrias oferecem polígrafos portáteis que incluem EEG, EOG, EMG e ECG. A polissonografia portátil é realizada na residência do paciente.

A importância do sono


Colchão Box Bellona da Ortobom

Nós damos muita importância a decoração da casa, a roupa, calçados, jóias e outros acessórios, mas as vezes esquecemos de investir num quarto muito bem decorado, o produto principal, o colchão. Com pesquisas e investimento em matéria prima e mão de obra especializada, já produz no Brasil colchões bonitos, confortável e principalmente adequado ao nosso biotipo.

As lojas de colchões estão transformando em boutique nos shoppings por todo Brasil.


Foto de uma loja da Ortobom em shopping.

Nas lojas especializadas você encontrará sempre um consultor que detalhará o produdo, para que além de comprar uma "obra de arte" para seu quarto, ele também te proporcionará momentos de sono e descanso profundo.

É sempre bom lembrar, agente tem um bom dia, depois de uma boa noite.

O que é e para que serve o sono

Passamos cerca de um terço de nossa vida dormindo. Dormir bem é essencial não apenas para ficar acordado no dia seguinte, mas para manter-se saudável, melhorar a qualidade de vida e até aumentar a longevidade.

Os médicos sabem que o processo do sono é regido por um relógio biológico ajustado num ciclo de 24 horas. Os ponteiros desse mecanismo são moldados geneticamente e sua sincronia depende de fatores externos, como iluminação, ruídos, odores, hábitos, tipos de colchões, vida social etc.

Os especialistas acreditam que a principal peça dessa engrenagem é a melatonina - hormônio produzido no cérebro pela glândula pineal. Ele começa a ser secretado assim que o Sol se põe, como um aviso para o organismo se preparar para “dormir”.

Quando o processo tem início, a temperatura cai de 1 a 2o C e a pressão arterial também sofre uma leve queda. Daí ao primeiro cochilo é um piscar de olhos.

Em 1953, descobriu-se a existência de uma fase de sono profundo, justamente quando sonhamos. A novidade foi batizada de REM (Rapid Eyes Moviment - Movimento Rápido dos Olhos). Hoje os cientistas já sabem que o sono se divide em cinco fases, repetidas em ciclos, durante a noite.

Nosso desempenho físico e mental está diretamente ligado a uma boa noite de sono. O efeito de uma madrugada em claro é semelhante ao de uma embriaguez leve: a coordenação motora é prejudicada e a capacidade de raciocínio fica comprometida. Ou seja: sem o merecido descanso, o organismo deixa de cumprir uma série de tarefas importantíssimas.

Em estudo realizado pela Universidade de Chicago - EUA, onze pessoas com idades entre 18 e 27 anos foram impedidas de dormir mais de quatro horas durante seis dias. O efeito foi assustador. No final do período, o funcionamento do organismo delas era comparável ao de uma pessoa de mais de 60 anos. E os níveis de insulina eram semelhantes aos dos portadores de diabetes.

Em pesquisas de laboratório, ratos usados como cobaias não agüentaram mais de dez dias sem dormir. A conseqüência: morte por infecção generalizada.

Enquanto ficamos na cama, uma espécie de exército de reconstrução atua recuperando as “baixas” acumuladas no período que ficamos acordados. Isso prepara o corpo para a guerra do dia seguinte.

Durante o sono profundo, as proteínas são sintetizadas em grande escala. Isso tem o objetivo de manter ou expandir as redes de neurônios ligados à memória e ao do crescimento. Este garante ao indivíduo longevidade com maior jovialidade. Também regula os níveis de outras substâncias responsáveis pela regeneração de células e cicatrização da pele.

aprendizado. Nesse processo, o cérebro comanda a produção e a liberação de hormônios, como a melatonina e o próprio hormônio do crescimento. Este garante ao indivíduo longevidade com maior jovialidade. Também regula os níveis de outras substâncias responsáveis pela regeneração de células e cicatrização da pele.

Impacto que uma noite mal dormida tem no seu trabalho


A proximidade da segunda-feira, depois de um final de semana de descanso ou de trabalho, faz com que as pessoas considerem o domingo como a pior noite de sono. Pesquisa realizada pela rede de hotéis britânica Travelodge mostrou que 60% dos entrevistados têm dificuldades para dormir no primeiro dia da semana porque sabem que terão que trabalhar no dia seguinte.

Outros 25%, por sua vez, vão mais longe e simplesmente ligam para a empresa para dizer que estão doentes ou para pedir folga na segunda-feira, por causa da noite mal dormida. Por outro lado, a melhor noite de sono, de acordo com a pesquisa, é a de sexta-feira, após o término da semana de trabalho.

Consequências
De acordo com o presidente da ABQV (Associação Brasileira de Qualidade de Vida), Alberto Ogata, já está comprovado que o período de sono é de intensa atividade cerebral e hormonal. "As pessoas precisam dormir para restabelecer até mesmo o equilíbrio hormonal." Por este motivo, as conseqüências de uma noite mal dormida são várias, desde alteração de humor até a falta de apetite.

A pesquisa corrobora a afirmação de Ogata ao mostrar que uma noite mal dormida foi apontada por 46% dos entrevistados como a responsável por gerar falta de concentração da pessoa no trabalho. Outros 30% afirmaram que ficam irritados quando o sono está atrasado.

Além das conseqüências psicológicas, muitas pessoas acabam sendo prejudicadas fisicamente, com enxaqueca, problemas gastrointestinais e processos alérgicos. "Isso acontece quando a insônia é crônica, mas quando é aguda, as conseqüências são mais relacionadas ao humor", disse Ogata.

Melhor remédio
A pesquisa mostrou que 20% dos 3.500 participantes da pesquisa disseram que tiram uma soneca na mesa de trabalho. Este não é o melhor remédio para quem tem insônia nem para quem está com o sono atrasado.

Segundo o presidente da ABQV, hábitos saudáveis devem ser adotados para melhorar a qualidade do sono. "O profissional deve fazer relaxamento, alongamento, ter uma alimentação saudável e deve evitar trabalhar na cama. Quem faz atividade física, por exemplo, tem um sono melhor", afirmou.

Várias abordagens podem ser feitas para melhorar a insônia. O Brasil é um dos países onde mais se consomem tranquilizantes, mas o uso de medicamentos deve ser a última alternativa, de acordo com Ogata.


Fonte: Infomoney

APNÉIA DO SONO

APNÉIA DO SONO

O que é apnéia do sono? Apnéia do sono é a condição definida por paradas repetidas e temporárias da respiração durante o sono. Este distúrbio freqüentemente é associado aos roncos.

O ronco é simplesmente a tradução sonora indicando que há uma diminuição ou estreitamento da via aérea durante a passagem do ar. Se o referido estreitamento torna-se severo, objetiva-se o fechamento ou colapso da via aérea, resultanto na apnéia.

A apnéia é arbitrariamente definida como parada da respiração ou interrupção do fluxo aéreo por no mínimo durante 10 segundos. A Hipopnéia é definida como significante diminuição de oxigenação (dessaturação da oxihemoglobina) e/ou despertares transitórios.

As apnéias e hipopnéias são classificadas em três categorias (tipos): central, obstrutiva e mista, sendo as duas últimas as mais freqüentes e comuns. Apnéia central ocorre como resultado de uma disfunção do sistema nervoso central (SNC) em gerar o devido estímulo para os músculos da caixa torácica, não se iniciando o esforço respiratório.

A Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono (SAOS) ocorre quando o esforço respiratório é iniciado mas o ar não chega a atingir os pulmões em decorrência da obstrução da via aérea. A passagem do ar pela via aérea se estende desde a nasofaringe (palato duro) até a laringe.

Apnéia mista ocorre quando inicialmente não existe esforço inspiratório mas, subseqüentemente, quando o esforço é iniciado.

Leia mais sobre Apnéia do sono no link abaixo:

http://www.pgr.mpf.gov.br/pgr/saude/doencas/apneia.htm



COMO VAMOS DE SONO?
Costuma levar mais de 30 minutos a adormecer todas as noites? Tem vários despertares nocturnos? Quando se levanta, sente fadiga e durante o dia sente sonolência? Se respondeu sim a qualquer destas perguntas, talvez sofra de um problema de sono que pode afectar a sua vida de formas de que nem sequer suspeita.
PORQUE PRECISAMOS DE DORMIR?
O sono é essencial para a saúde, para o bom funcionamento mental e emocional e é uma questão de segurança. As pessoas com insónia crónica são as mais vulneráveis ao desenvolvimento de vários tipos de problemas do foro psiquiátrico e as que mais frequentemente recorrem aos serviços médicos. Os problemas de sono aumentam o stress e reduzem a produtividade. A falta de sono dificulta a capacidade de desempenhar tarefas relacionadas com a memória, a aprendizagem e o raciocínio lógico. A falta de sono é também apontada como uma das causas do absentismo. Não dormir o suficiente pode também ser extremamente perigoso, causando acidentes graves ou mesmo fatais

Café da Manhã


06 de dezembro de 2007


Bom Dia

HOJE

A vida é um vivo processo de se tornar.
General Douglas McArthur

Hoje milhões de pessoas irão tirar o seu carro da garagem e farão uma viagem de ida e volta ao seu trabalho, sem se envolverem em acidente ou serem vítimas de algum assalto. Hoje pessoas irão se apaixonar por alguém, e este amor irá durar por toda a vida. Hoje milhões de pessoas irão voluntariar o seu tempo para uma nobre causa. Hoje milhares de pessoas irão doar grandes somas de dinheiro para o benefício da humanidade. Hoje milhões de pessoas, ao redor do mundo, irão experimentar paz num dia bastante produtivo.

Hoje novas e empolgantes descobertas serão realizadas. Hoje novas residências serão construídas. Hoje nascerão novas idéias que poderão revolucionar esse mundo e fazê-lo muito melhor. Hoje vidas serão salvas. Hoje milhares de crianças serão adotadas e passarão a gozar do calor, conforto e esperança de uma vida promissora.

Quando você ouvir as más noticias (que vendem muito) tente lembrar-se disso: existem muito mais boas notícias do que más notícias. Pela graça, misericórdia e obstinado amor foi que Deus criou este mundo e, após tê-lo feito, Ele se agradou da sua própria criação. Hoje é um lindo dia e, com ele, nos vêm maravilhas além da nossa capacidade de com-preensão.

Autor: Nélio DaSilva - www.encorajamento.com

Para Meditação:
Este é o dia que o Senhor fez; regozijemo-nos e alegremo-nos nele. Salmos 118:24

Insônia


Os egípcios comparavam o fato de estar deitado em uma cama sem conseguir dormir com um inferno vivo”. A cada noite, milhares de homens e mulheres transitam por este reino de silencioso sofrimento e um em cada três adultos não consegue dominar seu cansaço e obter um descanso reparador.

A insônia é o termo mais utilizado para descrever um problema relacionado com o sono, podendo ser classificada em três categorias:


Transitória:
É a mais comum e geralmente manifesta-se em qualquer pessoa em momentos que antecedem um evento importante, como: um exame, uma entrevista de trabalho ou a final de um campeonato.

De curto prazo:
É a insônia que persiste durante várias semanas e nasce de uma situação de estresse ou de crise, tal como a doença de um membro da família ou a perda do emprego.

De longo prazo:
Denomina-se crônica e pode trazer sofrimento por meses e às vezes por anos.

Em todas as suas manifestações, a insônia envolve a pessoa em um círculo vicioso; sente-se muito preocupada por não poder dormir e não dorme porque está muito preocupada.

Em três categorias, a insônia pode ser tratada e curada. Não é aconselhável a automedicação.
E se a insônia supera a categoria de curto prazo, aconselha-se analisar a situação com um médico.

A cama é lugar para dormir. Algumas medidas simples são capazes de tornar o quarto um ambiente convidativo para o bem-dormir e afastar substâncias e atitudes estimulantes. É o que os médicos chamam de higiene do sono e de controle de estímulos. Evite assistir televisão no quarto. Ainda melhor é levar o aparelho para a sala. A luminosidade da tela é acusada de instigar a insônia em algumas pessoas.

Uma pesquisa concluída em junho na Universidade de Akita, no Japão, iluminou ainda mais a questão. Os médicos de lá descobriram que estudantes que jogavam videogame à noite tinham níveis menores de melatonina, o hormônio que induz ao sono.

No Japão, segundo um outro estudo recente, 53,7% dos usuários da Internet passaram a dormir mais tarde e 45% deles tiveram menos horas de sono.

Sete homens jovens, com uma média de 24,7 anos, para testar a relação entre luminosidade dos jogos eletrônicos e a dificuldade de pegar no sono.

O resultado, em resumo, aponta que jogar videogame em telas brilhantes suprime as alterações noturnas da concentração de melatonina e de outros indicadores do relógio biológico dos seres humanos.

O alongamento antes de dormir deveria fazer parte da rotina de todos, pois atua diretamente nos músculos, deixando-os relaxados. A sensação de desconforto e as dores provocadas pela tensão muscular dificultam o sono.

Se ainda estiver difícil pregar o olho, mesmo depois de tantas dicas, não há outra saída: saia da cama e vá fazer algo relaxante. Volte para lá apenas quando estiver sonolento, pois passar muito tempo acordado no leito, tentando dormir, não ajuda nada.

Outra atitude, digamos, sonoterapêutica é manter uma rotina regular, com horários certos para comer, tomar remédios ou praticar qualquer tipo de atividade. Métodos como a reflexologia, que trata-se de uma massagem nos pés utilizando o toque para fazer com que o organismo volte ao seu estado natural de equilíbrio e relaxamento.

A massagem pode contribuir para afastar os distúrbios do sono, pois ajuda a amenizar o estresse.

Também realizaram um estudo sobre técnicas de relaxamento e ansiedade, onde foram utilizados exercícios respiratórios da pranayama, a linha indiana da ioga. Percebeu-se que depois de três meses de treinamento o grupo observado teve uma redução no nível de ansiedade de 50,7 para 38,3, de acordo com um teste específico de mensuração, o Idate.

Indicar exercícios físicos ajuda a melhorar a qualidade do sono, mas fazemos uma advertência importante: evite essas atividades próximas ao horário de dormir. Para aqueles que não costumam praticar esportes, os treinos noturnos fortes podem causar insônia. O exercício provoca a liberação das cotecolaminas, como a noradrenalina, dopamina e adrenalina. São estimulantes que dificultam o adormecer.

Os músculos não acostumados com esforço podem chegar ao estágio de fadiga, o que é sinônimo de dor e desconforto.

Quanto maior a temperatura corporal, menor é a produção e a liberação da melatonina, hormônio que ajuda na indução do sono.

A importância do Sono




Passamos cerca de um terço de nossa vida dormindo. Dormir bem é essencial não apenas para ficar acordado no dia seguinte, mas para manter-se saudável, melhorar a qualidade de vida e até aumentar a longevidade.

Os médicos sabem que o processo do sono é regido por um relógio biológico ajustado num ciclo de 24 horas. Os ponteiros desse mecanismo são moldados geneticamente e sua sincronia depende de fatores externos, como iluminação, ruídos, odores, hábitos, tipos de colchões, vida social etc.

Os especialistas acreditam que a principal peça dessa engrenagem é a melatonina - hormônio produzido no cérebro pela glândula pineal. Ele começa a ser secretado assim que o Sol se põe, como um aviso para o organismo se preparar para “dormir”.

Quando o processo tem início, a temperatura cai de 1 a 2o C e a pressão arterial também sofre uma leve queda. Daí ao primeiro cochilo é um piscar de olhos.

Em 1953, descobriu-se a existência de uma fase de sono profundo, justamente quando sonhamos. A novidade foi batizada de REM (Rapid Eyes Moviment - Movimento Rápido dos Olhos). Hoje os cientistas já sabem que o sono se divide em cinco fases, repetidas em ciclos, durante a noite.

Nosso desempenho físico e mental está diretamente ligado a uma boa noite de sono. O efeito de uma madrugada em claro é semelhante ao de uma embriaguez leve: a coordenação motora é prejudicada e a capacidade de raciocínio fica comprometida. Ou seja: sem o merecido descanso, o organismo deixa de cumprir uma série de tarefas importantíssimas.

Em estudo realizado pela Universidade de Chicago - EUA, onze pessoas com idades entre 18 e 27 anos foram impedidas de dormir mais de quatro horas durante seis dias. O efeito foi assustador. No final do período, o funcionamento do organismo delas era comparável ao de uma pessoa de mais de 60 anos. E os níveis de insulina eram semelhantes aos dos portadores de diabetes.

Em pesquisas de laboratório, ratos usados como cobaias não agüentaram mais de dez dias sem dormir. A conseqüência: morte por infecção generalizada.

Enquanto ficamos na cama, uma espécie de exército de reconstrução atua recuperando as “baixas” acumuladas no período que ficamos acordados. Isso prepara o corpo para a guerra do dia seguinte.

Durante o sono profundo, as proteínas são sintetizadas em grande escala. Isso tem o objetivo de manter ou expandir as redes de neurônios ligados à memória e ao do crescimento. Este garante ao indivíduo longevidade com maior jovialidade. Também regula os níveis de outras substâncias responsáveis pela regeneração de células e cicatrização da pele.

aprendizado. Nesse processo, o cérebro comanda a produção e a liberação de hormônios, como a melatonina e o próprio hormônio do crescimento. Este garante ao indivíduo longevidade com maior jovialidade. Também regula os níveis de outras substâncias responsáveis pela regeneração de células e cicatrização da pele

 
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